Então ele me beijou de novo, só que desta vez sem hesitação. Foi um beijo mais intenso, e eu envolvi seus ombros com meus braços. Eu o senti, mais do que ouvi, gemer enquanto me dava um beijo longo e forte, e foi como se ele ligasse um interruptor dentro de mim, e eu senti um doce, quente e elétrico desejo. Era uma coisa louca e impressionante, além do que já havia sentido em qualquer outro beijo. Eu adorava o jeito com que meu corpo se encaixava ao de Erik, e apertei meu corpo contra o dele, esquecendo de Aphrodite e do círculo que eu acabara de projetar e do resto do mundo. Desta vez quando interrompemos o beijo estávamos ambos arfando e nos encaramos. À medida que e retomava o bom senso, percebi que estava totalmente agarrada a ele e que estava lá, em frente ao dormitório, dando a maior bandeira. Comecei a me desvencilhar dos braços dele.
- O que foi? Por que de repente você parece ter ficado diferente? - ele disse, apertando os braços ao meu redor.
- Erik, não sou como Aphrodite - fiz força para me desvencilhar e ele me soltou.
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